método crítico de kant
INSTITUTO DE CULTURA E ARTE
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
CURSO DE FILOSOFIA
WILLIAN LINCON BARBOSA FERREIRA
Os pilares da crítica kantiana a razão
FORTALEZA
2013
INTRODUÇÃO
Este trabalho buscar fazer um breve exposição sobre os pilares básicos do método kantiano da crítica a razão, abordando um pouco a influência de David Hume na elaboração do pensamento de Kant, e a distinção de uma crítica ao juízo para com os diferentes tipos de metafísica feitos até então.
DESENVOLVIMENTO
Gostaria de apresentar aqui, os pilares que levaram Kant a formular sua teoria “crítica” (pilar de toda a filosofia kantiana), e demonstrar de maneira concisa como ocorreu o processo que levou Kant a abandonar a metafísica tradicional. É importante salientar que o que afaz Kant despertar do sono dogmático da metafísica tradicional não foi a supressão total das certezas metafísicas, mas sim, o dissertar para a fragilidade dos argumentos metafísicos.
Seria interessante, iniciarmos a nossa exposição ressaltando a importância da influência do pensamento de David Hume sobre o pensamento kantiano, que segundo o próprio Kant lhe fez compreender a necessidade de repensar toda a metafísica.
“Confesso abertamente haver sido a advertência de David Hume que, já lá vão muitos anos, pela primeira vez me despertou de meu sono dogmático e incutiu minhas pesquisas no domínio da filosofia especulativa orientação inteiramente diferente.” ¹
Com efeito, Kant, vê no empirismo cético de Hume, na sua crítica a noção de causalidade e da impossibilidade da razão em provar conceitos a priori, como por exemplo uma relação de causa efeito. Em poucas palavras, para o pensamento do filósofo inglês, somente a experiência poderia ter engendrado a relação de causa e efeito. É por estarmos habituados a ver um fenômeno X seguir a um fenômeno Y que