Mário de Sá Carneiro: Um pintor cubista entre o futurismo e o interseccionismo.
Marcus Garcia de Sene – 4º Período.
MELO, J, L. Mário de Sá Carneiro: Um pintor cubista entre o futurismo e o interseccionismo. Cascavel, v. 2, n 1, p. 1-19, 2008.
Nesta dissertação resenharemos o artigo intitulado como “Um pintor cubista entre o futurismo e o interseccionismo” elaborado por José Luciano de Melo, mestre em Estudos Comparados de Literatura em Língua Portuguesa pela USP. Nesse artigo, Melo apresentará uma visão historicista do contexto em que Mário de Sá Carneiro escreveu alguns de seus ilustres poemas. Abordará também, como Melo apresentará didaticamente, as cartas de Sá-Carneiro endereçadas a Fernando Pessoa, um amigo pessoal, como assegura o autor, em sua obra.
Através das cartas, Sá-Carneiro contava o que, exatamente, estava ocorrendo em Paris no período Pré Primeira Guerra Mundial. Nelas, ainda expressava o sentimento que lá se fixou durante todo esse período caótico. Mario de Sá-Carneiro foi um dos poetas que deixou expressivas marcas no período modernista, foi um escrito que passou por vários conflitos, como afirma Melo, tais conflitos são facilmente percebidos em sua obra e trouxeram uma perspectiva peculiar sobre aquele momento de Pós Revolução Industrial.
Melo apresenta ao longo de seu artigo, de que forma Sá-Carneiro teve influência do movimento cubista e que perpetuou em alguma de suas obras. Relata também, sobre a impressão do poeta sobre este movimento, visto que este ainda não havia realizado o que realmente pretendiam. O autor aponta as características de um artistas aos olhos do poeta Sá-Carneiro, sendo um ser, conhecido por ele como, mediúnico e com poderes “além-real” que atingem à “gente normal”, ou seja, para Sá-Carneiro, o ser artista era um ser quem via além de seu tempo.
O autor seleciona “Manucure” como a primeira leva de poemas de Sá-Carneiro a serem analisadas. Nestes poemas, como apresentou o autor, podemos observar as impressões do poeta com relação à mudança