Máquina cc

A máquina CC é um dos três tipos básicos de máquinas elétricas (existem ainda máquinas síncronas e máquinas de indução) que foi, durante muito tempo, a solução mais natural para problemas em que era imprescindível variar a velocidade durante o funcionamento, devido a simplicidade com que este tipo de máquina realiza essa operação, que pode ser obtida variando a tensão de alimentação contínua ou variando a intensidade do campo magnético. Além disso, em situações em que só se dispunha de fontes de alimentação contínua, era mais viável utilizar uma máquina de corrente contínua do que converter a tensão contínua para alternada, utilizando então máquinas que funcionam alimentadas por uma corrente alternada. Podem atuar como geradores, convertendo energia mecânica em elétrica, ou como motores, convertendo energia elétrica em energia mecânica.
A máquina de corrente contínua possui duas partes principais: o estator e o rotor que encontram-se separados pelo entreferro. O estator é a parte da máquina que é estacionária, isto é, não possui movimento. O rotor é a parte móvel, ou rotacionária. Ambos, são construídos utilizando materiais ferromagnéticos. Este é necessário para aumentar a densidade de fluxo e diminuir assim o tamanho da máquina. A Fig. 1 mostra as partes principais da máquina de corrente contínua. [1]

Figura 1: Corte da Máquina CC (fonte: Kosow)
O rotor tem a função de permitir rotação para ação geradora ou motora, em virtude dessa rotação, produz ação de chaveamento necessária para a comutação. Além disso, contém os condutores que induzem a tenção ou providenciam um torque eletromagnético e providencia uma faixa de baixa relutância para o fluxo. Consiste de: [2]
Eixo da armadura, que imprime rotação ao núcleo da armadura, enrolamentos e comutador;
Núcleo da armadura, que está conectado mecanicamente ao eixo, é construído de camadas laminadas de aço, provendo baixa relutância magnética entre os pólos. As lâminas reduzem as correntes parasitas no núcleo e o aço