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José Carlos Brunoro (1995) ex-técnico de Voleibol, hoje envolvido com agências de marketing esportivo, destaca que alguns países, como os Estados
Unidos, mostram claramente o interesse do público em relação à programação televisiva destacando que cerca de 60% das pessoas que assistem televisão querem ver esportes.
Esta particularidade, associada à capacidade desse meio de comunicação de “despertar” interesses e aglutinar um elevado número de pessoas das mais diversas regiões e classes sociais em torno da transmissão de um evento esportivo, foi um fator decisivo no redirecionamento e ascensão dos investimentos da iniciativa privada no Voleibol brasileiro nos anos 80.
Carlos Nuzman (1995, p. 9), atual presidente do Comitê Olímpico
Brasileiro e presidente da Confederação Brasileira de Voleibol na década de
80, destaca o grau de importância dada à relação esporte, espetáculo e televisão: A união esporte-televisão não poderia ter sido mais feliz. Desta união, resultou a popularização do esporte, a difusão de seu caráter educativo e social, a inserção do esporte na vida cotidiana das pessoas através da ampla cobertura deste meio e maior promoção dos eventos a partir da garantia de retorno ao patrocinador.
Contudo, também, a televisão é forçada a adaptar-se às exigentes demandadas por parte do público. Bom para todos. A utilização de novas tecnologias e a maior sofisticação dos programas gera por parte das entidades que dirigem diversas modalidades esportivas a necessidade de produzirem melhores espetáculos e, portanto, se profissionalizarem.
Essa “entrada” da mídia e das empresas no campo esportivo é associada ao processo de organização do Voleibol. Oferecendo aos seus patrocinadores maiores retornos