Museu do futebol critica
Ao visitar o museu, é impossível não se perder no universo do futebol. Achei muito interessante o modo em que as peças estão distribuídas nas salas; um bom exemplo é a seção em que são projetados diversos vídeos de diferentes jogadores; todos em tamanho real e com tons azuis. Esse tipo de linguagem é dificilmente uitilzada em museus comuns, onde as obras são apresentadas em paredes brancas, sem grandes elaborações.
Aliás, o museu inteiro foi elaborado de um jeito completamente inusitado. Outro diferencial do Museu do Futebol para os museus comuns é a interatividade; o que está crescendo cada vez mais tanto no design como em diversas outras áreas. Ao longo do tempo e com a evolução tecnológica, nós, como designers e também como pessoas comuns, estamos sendo obrigados a fazer uso cada vez mais dessa interatividade.
Também achei interessante como diversas vezes sentimos como se estivéssemos dentro de um estádio com a bola rolando. Um bom exemplo é a sala em que podemos ouvir as diferentes torcidas.
Outra seção que captou minha atenção é a que relaciona o futebol com diferentes tipos de arte. Pode-se ler no museu:
“Nas décadas de 1930 e 1940, o Brasil volta-se para si mesmo, buscando uma identidade cultural e social própria. Poetas, pintores, músicos, pensadores e, por que não, nossos jogadores, contribuíram para a construção dessa identidade: um Brasil mestiço, criativo, alegre, que, embora desigual, apresentava potencial para se tornar uma grande nação.”
No país que vivemos, por motivos óbvios e quer gostemos ou não, acredito que é importante conhecer mais sobre a cultura do futebol. O Museu do futebol, além de contar toda sua história, foi extremamente bem estruturado. As salas conversam entre si, e o modo em que as peças estão disponibilizadas é