Museu da Maré - Relatório de Visita
ANTROPOLOGIA DOS MUSEUS
RELATÓRIO DE VISITA AO MUSEU DA MARÉ
Professor(a): Regina Abreu
Relatório de Visita ao Museu da Maré
A exposição
O Museu se autodefine como um lugar de vida, onde não existe espaço para se cultuar o passado. Nada está acabado e tudo está em constante transformação. A exposição do Museu é dividida em 12 partes, que correspondem às horas do relógio e aos 12 meses do ano. Cada parte retrata um tempo, e em todos esses tempos estão representados o passado, presente e futuro, que são divididos como: Tempo da Migração, Tempo da Água, Tempo do Trabalho, Tempo da Casa, Tempo da Resistência, Tempo do Cotidiano, Tempo da Festa, Tempo da Fé, Tempo da Criança e Tempo do Medo.
Formação da Maré
Durante a década de 40, com as crescentes obras da cidade do Rio de Janeiro, houve uma intensa migração de moradores do interior do Rio e de Minas Gerais para a cidade. A partir da década de 50, nortistas e nordestinos também chegaram ao Rio em busca de oportunidades. Com a construção da Av. Brasil, devido à aproximação com o local de obras, muitos desses moradores se instalaram às margens da Baía de Guanabara.
No Tempo da Migração a parede é pintada de laranja, que representa o chão seco do sertão nordestino. No Tempo de água, a sala é pintada de azul, o que representa a chegada à água de nordestinos que migraram fugindo da seca, e também está associada ao tempo das festas religiosas em volta de Nossa Senhora dos Navegantes, que lembra que ali era uma região de pescadores. Tempo de seca: Objetos do sertão Tempo de água: objetos usados pelos primeiros moradores da Maré Tempo do Trabalho: Exposição de fotos
Casas de Palafitas
A parte mais vibrante da exposição é a representação de uma