Multimedia
Multimédia é pois por definição o que resulta da combinação em computador (ou controlada por ele), de vários meios num resultado que apela a um ou vários sentidos. No entanto, e nesse sentido, considerando aquilo em que se tornou um computador hoje, é evidente que é demasiado restritivo falar e limitar o conceito de multimédia apenas a vídeo, áudio ou animação (para os meios dinâmicos) ou a texto, gráficos ou fotografia. Mas, por outro lado, é demasiado abrangente.
Restritivos porque hoje se podem acrescentar outros meios e sensações à lista: o som tradicional transformou-se em surroundn e múltiplas sensações, não diretamente percecionadas pelos ouvidos do utilizador, mas sim por outros órgãos dos sentidos, como vibrações de baixa frequência, sensações de equilíbrio e desequilibro, etc, são hoje parte integrante do multimédia. Mas a lista estende-se: dispositivos de “geração” ou emissão de aromas, controladores de iluminação (ambience lights, mood lights) ou atuadores físicos de vibração (nas cadeiras, nas mesas ou no chão onde se situa utilizador), de impacto, geradores de sensações tácteis (frio, calor, textura, força) ou outras, não diretamente visuais, gráficas, sonoras ou auditivas.
Abrangente porque o número de dispositivos físicos e periféricos, de suportes e de média, e consequentemente de utilizações e funções do computador na veiculação de informações e vivências, mesmo as meramente visuais ou auditivas, aumentou exponencialmente e temos hoje toda uma panóplia de utilizações que poderiam em primeira análise incluir-se no conceito básico de multimédia. Falamos de sistemas daquilo a que chamamos realidade virtual, realidade aumentada, a sistemas de apresentação de meta-informação, a sistemas GIS (sistemas de dados e informação georreferenciada)
FORMATOS DE APRESENTAÇÃO
Uma das potencialidades dos sistemas multimédia assenta na capacidade de apresentar a informação de forma não linear criando um espaço