Multiculturalismo No Brasil
Introdução: O início da Globalização gera discordância quanto ao momento histórico de seu surgimento. O que estamos vivendo hoje é a vitória do sistema que ganhou esta guerra: o capitalista, que é um sistema produtivo, ou seja, ele precisa produzir e vender para obter lucro, para isso ele usa dois outros sistemas auxiliares atualmente: O sistema neoliberal e uma rede de informação mundial que faça seu produto comercializado mundialmente. Eis aí a globalização. O Brasil, como mostraremos, está totalmente inserido nesse contexto global. Suas raízes estão pautadas na abertura econômica com Juscelino Kubitschek, no grande investimento estrangeiro durante a Ditadura Militar e, mais profundamente, com a implementação da política neoliberal no início da década de 90.
Processo histórico: já no governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), o Brasil ‘’engatinhava’’ uma economia minimamente globalizada. JK investiu com convicção na atração de capitais externos para equipar as indústrias locais. Nessa época, foi criado um Plano de Metas, onde o lema do governo era “cinqüenta anos de progresso em cinco”. Esse plano previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos em produções.
O Plano de Metas teve pleno êxito, pois as taxas de crescimento da produção industrial cresceram em torno de 80%. Além disso, a indústria automobilística começou a ganhar significativo destaque. Por outro lado um significativo aumento da inflação e da dívida foi inevitável, pois o governo realizava investimentos no setor industrial a partir da emissão monetária e da abertura da economia ao capital estrangeiro, conseqüentemente gerando uma desnacionalização econômica.
Portanto, se por um lado o Plano de Metas alcançou os resultados esperados, por outro, foi responsável pela consolidação de um capitalismo extremamente dependente. Nesse contexto, entrou em cena o Fundo Monetário