mulheres na TI
O Presente Projeto de Metodologia vêm indagar uma questão pertinente no mercado de TI: As barreiras enfrentadas pelas mulheres num ambiente profissional majoritariamente masculinizado, problemas esses que vem desde a discriminação salarial e também num âmbito intelectual onde os assédios morais colocam em questão sua capacidade e competência como boa profissional.
Um estudo feito pelo Eurobarometro em 2013 ressaltou que na Europa, entre os requisitos adotados pelos profissionais para a contratação de mulheres os fatores mais importantes estão a existência de filhos (49%), flexibilidade de horário (35%) e o aspecto físico (33%), enquanto que para os homens os critérios mais importantes são a experiência profissional (40%), o nível de qualificações (40%) e a disponibilidade para viajar. (MULHER, 2013)
Acredita-se que por trás dessa visão esta toda uma construção social que desde a infância procura impor quais funções serão desempenhados por homens e mulheres baseado na premissa de que os homens são mais habilitados a exercer funções que exijam mais de sua capacidade intelectual, enquanto que as mulheres são capacitadas apenas exercer funções domesticas. Este princípio esta vinculado nas culturas desde muitos séculos e se perpetua até os dias de hoje, mesmo que de uma forma mais sutil ele ainda predomina no senso comum, no mercado de trabalho, em instituições de ensino enfim, na estruturação do sistema.
Esse estereótipo faz com que as próprias mulheres se sintam deslocadas, constrangidas e desencorajadas, como se não fossem realmente capacitadas para exercer tal função, levando-as muitas vezes a mudar de emprego. Surge então a necessidade da reestruturação desses espaços profissionais, fazendo com que homens e mulheres possam trabalhar e demonstrar o seu profissionalismo de forma igualitária, baseado apenas em sua competência e profissionalismo.
Problema de Pesquisa
Ainda hoje existem alguns fatores discriminatórios no que diz respeito