mulher alcoólatra
O consumo de bebidas alcoólicas tornou-se um hábito constante na vida de muitas mulheres, tal fato esta caracterizado devido a conquista progressiva ao mercado de trabalho, o que resultou na quebra de paradigma e na reformulação de seu papel social nos tempos atuais. Resultando assim na transformação do estigma tradicional feminino, gerando com isso um efeito indireto sobre o consumo de álcool, consequentemente no aumento do consumo pela população feminina (OLIVEIRA e SIMÕES, 2007).
Essa temática é identificada como um grave problema em diversos estudos, pois caracteriza além das agressões psicossociais por ela ocasionadas, comumente permanecem sequelas físicas nas usuárias. Tal fato apresenta importante relevância quando se aborda a assistência a saúde da mulher alcoólatra, uma vez que tais seqüelas podem ser irreversíveis. Mediante as conseqüências decorrentes dessa associação „consumo de álcool por mulheres‟ o problema de pesquisa insere o questionamento e aprofundamento de como sendo realizado o processo de assistência à saúde da mulher alcoólatra, pela equipe profissional.
Em muitos serviços de saúde onde os profissionais oferecem cuidados, eles exercem uma função fundamental em identificar mulheres com problemas relacionados ao uso do álcool, talvez iniciar uma intervenção terapêutica orientando-as quanto aos riscos, ouvindo suas experiências, identificando as motivações para o uso, esclarecendo suas dúvidas e encaminhá-las ao serviço apropriado (PILLON, 2005).
Segundo a organização mundial de saúde, a dependência alcoólica é identificada pela necessidade irresistível pela droga que quando suprida se manifesta em sintomas físicos e dolorosos. (ALCOÓLICOS ANÔNIMOS EM SUA COMUNIDADE, 2007).
De acordo com Citino (2001, p. 9) “Alcoolismo é uma intoxicação aguda ou crônica, provocada pelo consumo de bebidas alcoólicas e constitui aspectos significativos quando altera ou põe em risco a saúde física ou mental dessa clientela.”
Para Barros