Muitas Doenças

A aventura da microbiologia
Muitas doenças, causas e propagações foram motivo de atenção nas diferentes maneiras de investigação e explicação, desde tempos remotos. Os antigos tinham noção de que existiam seres invisíveis, agentes minúsculos capazes de produzir infecções. Esses organismos microscópicos, micróbios, foram responsáveis por muitas crenças por muitos rituais religiosos, pelo medo e superstições.
Em um dia do ano 1668 ou 1669, um jovem senhor holandês aprendeu a polir lentes, iniciando assim as aventuras da microbiologia.
Antony van Leeuwenhoek (Delft, 24 de outubro de 1632 — Delft, 26 de agosto de 1723) foi um comerciante de tecidos, cientista e construtor de microscópios.
Antony van Leeuwenhoek é conhecido pelas suas contribuições para o melhoramento do microscópio, Utilizando um microscópio feito por si mesmo (possuía a maior coleção de lentes do mundo, cerca de 400 microscópios), foi o primeiro a observar e descrever o fluxo de sangue nos capilares sanguíneos de peixes.
O microscópio utilizado por Leeuwenhoek para as suas descobertas era constituído por uma lente biconvexa que tinha a capacidade de aumentar a imagem cerca de 160 vezes.
A ele é atribuída à descoberta dos microrganismos.
Nesta época, ao perguntar para uma pessoa bem instruída de onde vêm os seres vivos, receberia as respostas: “em certos casos nascem de pais parecidos com eles; em outros, são produzidos pela matéria orgânica inerte, organizada por ela mesma; e nascem seus pais de geração espontânea”. Por alguns naturalistas, os seres vivos poderiam surgir do novo, pela decomposição da terra ou de animais mortos, e mesmo do estrume das vacas.
Louis Pasteur nascido em 27 de dezembro de 1822, através de seus estudos demonstrou ser possível classificar os microrganismos (ou “fermentos”) em duas categorias: aeróbios, que não podem viver sem oxigênio e anaeróbios, que vivem na ausência de oxigênio. Em 1862, Pasteur afirmou: “A geração espontânea é uma quimera: cada vez que nela acreditamos,