Mudança de goiânia
O porcentual de pessoas sem saneamento adequado na região chegou a 16% da população, ou 74 milhões de pessoas. Em relação ao abastecimento de água, a situação é melhor: 92% da população urbana tem acesso a água encanada. Mas a qualidade e o custo do serviço são questionados.
Sobre a questão da violência urbana, o representante da ONU disse que o problema é tão generalizado na região que foi apontado como principal prioridade em uma consulta a prefeitos. Nesse quesito, a situação é mais crítica no México e na Guatemala, disse Vittrup. De acordo com o relatório, as cidades da região apresentam altos níveis de violência e insegurança, que “parecem superar a capacidade de resposta de vários governos”.
O estudo da ONU destaca que a capital de Goiás passa por um processo de favelização, por causa da baixa oferta de habitações.
Entre as recomendações, o relatório aponta a necessidade de padrões de crescimento urbanos mais sustentáveis e que se aproveite o valor gerado pelo investimento público para o beneficio da população. O texto ainda destaca a necessidade de um planejamento ordenado e de orientação aos mercados imobiliários. “O parâmetro fundamental de desenvolvimento urbano deve ser o interesse coletivo”.
Quando citam “interesse coletivo” querem nos abrir os olhos, mostrando que não devemos simplesmente fechar os olhos esperando que o Estado intervenha, e sim fazermos a nossa parte como cidadãos e moradores da cidade.
Reinvidicações, campanhas, algo que chame a atenção dos Parlamentares para que façam o que é necessário, ou seja, investimento para as cidades goianas, não só pra capital, visando atenuar os problemas de concentração. Problemas esses que