MPC Resenha Cr Tica
DA INTERPRETAÇÃO ESPACIAL
Bruno Zevi foi um arquiteto e historiador diplomado em Harvard. Nascido em Roma, Itália, ficou conhecido por suas defesas de que as formas orgânicas são a chave do desenho moderno e não a simetria clássica. Também teórico Levi publicou inúmeros livros, entre eles “Saber ver a arquitetura”, que trata de um olhar crítico sobre a arquitetura. Ele mostra, como deve ser visto e compreendido o mundo arquitetônico. Estruturado em três partes, o livro mostra que a arquitetura deve ser vista além de uma edificação, um concreto. Ela deve ser analisada, sentida e interpretada.
A interpretação espacial, segundo a leitura, trata de um conjunto de outras interpretações relatadas no livro, como a cientifica, a formalista, a social, a política, a filosófica, a técnica, a fisiopsicológica, entre outras.
Ela mostra que o espaço, aparentemente algo insignificante, é de muito valor para a arquitetura, é nele que desenvolvemos e inserimos as ideias. Criamos um espaço, que será utilizado pelo homem dentro de outro espaço, que era apenas observado e ignorado pelo ser humano.
A arquitetura é uma arte que integra a pintura e a escultura. Uma edificação vai além de uma fachada e uma estrutura, ela é uma moldagem no espaço, que será admirada, utilizada e criticada, que agregará o espaço que está inserido modificando-o.
A interpretação espacial permite que se tirem duas conclusões: a primeira de que ela é uma superinterpretação, que engloba as outra e a segunda que todas as interpretações são materializadas no espaço.
Está ideia e resaltada pelo autor através da seguinte citação:
A interpretação espacial não é uma interpretação que disputa o caminho com as outras, porque não decorre no mesmo plano. É uma superinterpretação ou, se quisermos, uma subinterpretação: mais exatamente, não é uma