Movimentos sociais
1ª Questão:
(A) Explique como o conceito de intencionalidade produziu uma reviravolta na forma de compreender a relação entre sujeito-objeto na produção dos conteúdos da consciência?
R: Os modos de pensar antes do conceito de intencionalidade de Brentano viam o sujeito em si, o objeto em si e o encontro entre os dois produzia algo que ia parar na consciência, isto é conhecimento, no entanto, para Brentano não existe sujeito em si, muito menos objeto em si, mas há um acontecer, pois a relação entre sujeito e objeto constitui cada qual um polo, isto é, só há objeto, como objeto de uma consciência (sujeito), bem como, só há consciência de um objeto.
A reviravolta se dá quando sujeito e objeto não são vistos mais como sendo em si e passam a ser uma relação que constitui um polo chamado sujeito, outro chamado objeto e o acontecimento do conhecimento estabelece um polo como sendo sujeito e outro como sendo objeto.
(B) Explique como o conceito de intencionalidade influência a filosofia posterior a Brentano, principalmente a fenomenologia de Husserl?
R: Husserl retoma o conceito de intencionalidade de Brentano e o modifica. Afirma que entre a consciência (sujeito) e o objeto deve haver uma mediação, isto é, uma estrutura intencional que permite o ato do conhecimento, ou seja, um significado que a partir desta significação produz um noema que gera um noesis que é a representação.
2ª Questão: Explique como o conceito de ser no mundo de Heidegger é uma radicalização do conceito de intencionalidade proveniente de Brentano e de Husserl?
R: O conceito de ser-no-mundo de Heidegger é uma radicalização do conceito de intencionalidade de Brentano e de Husserl no sentido de que: não há mundo sem ser e nem ser sem mundo. O significado só tem significado para alguém.
3ª Questão: Por quais razões uma ciência experimental unitária requeria de uma linguagem unitária e de filosofia de enunciados verificáveis?
R: A