movimentos sociais
Copa
das
Confederações
acabou se tornando uma verdadeira
“Copa
das
Mani
- festações”. E elas estão
“queimando
o filme” da dobradinha Dilma-Blatter.
É
preciso esvaziar o mais rápido o movimento, pois mostrar manifestantes não atende aos interesses dos patrocinadores. Cidadania não vende carro, não vende roupa, não está atrelada a nenhuma marca.
Vi
cartazes pedindo saúde, educação, segurança e coisas incríveis, como casais heterossexuais protes - tando contra a “cura gay”, numa mostra de que, a despeito das críticas, as pautas podem ser muitas, mas elas se imbricam, provando que, no fundo, todo mundo quer uma coisa só: um novo
Brasil.
Acho que o cartaz que melhor resume tudo isso foi “Saímos do Facebook”.
De
fato, isso é um retrato da nossa contemporaneidade, disforme, individual, mas, ao mesmo tempo, homogênea e plural.
Afinal,
também existe identidade na diver
-
sidade.
Vi
também gente se comportando como numa micareta, mas, fazer o quê?
Nem
todo mundo tem o mesmo grau de consciência política.
Ao
menos, como diria um outro cartaz, “O gigante acordou” e pôs por terra o mito da docilidade do povo brasileiro. Terminadas as manifestações, cheguei em casa cansado, mas com a alma lavada e a certeza de que, mesmo sendo mais um na multidão, contribuí para que esse gigante se mantenha de olhos bem abertos.http://www.anaximandroamorim.com.br/index.php?option=com_cont ent&view=article&id=117:cronica-a-copa-das-manifestacoes&catid=7:blog&Itemid=3
TEXTO 2
Mudanças já
Pressionada
pelas manifestações que tomam as ruas contrárias ao projeto que retirava poderes de investigação do
Ministério
Público, a Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (25/06/2013) a Pro
-
posta