Movimentos Sociais

O presente trabalho tem por desafio abordar essa temática para o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo do profissional de Serviço Social compreendendo os movimentos sociais ou redes de mobilização e associações civis no Brasil. Entender melhor a respeito da construção de democracia e do papel dos mediadores nos novos movimentos sociais. Através de relatórios de cada etapa proposta contemplar os registros que relacionam as discussões sobre os diferentes tipos de movimentos sociais (urbanos e rurais, identitários, culturais e religiosos, de demandas na área dos direitos, etc.) enxergando as possibilidades de atuação do Assistente Social, pois nesta conjuntura indaga-se: qual o papel dessas redes associativistas no desenrolar dos processos democráticos, e qual a concepção de democracia que fundamentam suas práticas (como elas se veem e que horizontes projetam para a sociedade).

1.1 MOVIMENTOS SOCIAIS E REDES DE MOBILIZAÇÃO

Neste século novíssimos sujeitos sociopolíticos e culturais entraram em cena, como os movimentos sociais, antiglobalização, movimentos transnacionais, entidades civis modernas, fóruns, conselhos e câmaras de participação. As lutas sociais se internacionalizam rapidamente, novos conflitos sociais eclodiram abrangendo temáticas que vão da biodiversidade e a questão biopoder. Resultado de uma sociedade fragmentada e polimorfa que se configurou a partir dos anos de 1990, o modelo de associativismo que está se consolidando ao longo dos anos 2000, caracteriza-se pela tendência dos grupos e movimentos sociais organizados de se articularem em redes e criam fóruns a partir dessas redes. Observa-se que o campo de temas e problemas sociais continua bastante amplo, entrando no universo da cultura, da economia, das relações sociais e políticas, dos valores morais e religiosos, etc. Tudo isso tem alterado a forma e as estruturas do associativismo da sociedade civil e suas relações com o Estado. A sociedade civil organizada passou a orientar