Movimentos Sociais Atuais

Para desenvolver uma pesquisa com base nos movimentos sociais é primordial entender seu conceito, o qual refere-se à ação coletiva de um grupo organizado. Esses movimentos costumam ambicionar a igualdade, em busca das necessidades coletivas e não individuais e alcançar mudanças sociais a partir de embates políticos. No Brasil, os movimentos sociais de maior relevância tiveram inicio na década de 1950, e com mais ênfase na década de 1960, onde a população começou a lutar contra a política vigente, em âmbito econômico e social. Há na história brasileira uma fecunda tradição de mobilização de movimentos sociais. A Balaiada, a Cabanagem, o movimento igualitário de Canudos, entre muitos outros, são exemplos, num tempo mais distante, que dão expressão histórica à rebeldia dos sujeitos coletivos brasileiros. Em relação aos movimentos, cabe lembrar que A Constituição Federal, no artigo 9 e a Lei n. 7.783/89, asseguram o direito a greve para todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exerce-los sobre os interesses que devam por meio dele defender. As manifestações atuais expressam uma reação de caráter público onde os manifestantes se organizam com o objetivo de terem suas opiniões ouvidas em uma tentativa de influenciar a política de governo.
Os protesto de 2013, considerados o maior das últimas décadas, abrangem grande parte das cidades brasileiras e considera-se que resultam do fato de que os cidadãos “caíram na realidade”. Um ato que começou no dia 06 de junho, devido os altos valores das passagens dos transportes públicos, hoje inclui novas bandeiras, como a luta por um país com melhor qualidade de vida, principalmente nos setores de educação e saúde, fim da violência policial e da corrupção, apuração nos gastos das obras da Copa do Mundo, entre outros fatores que têm causado insatisfação geral.
Segundo estudo do DataFolha, 84% dos participantes dos manifestos não têm preferência por qualquer partido político, 71% estão pela primeira vez num protesto e