Movimentos Populares e a Igreja na Ditadura Militar

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Em 1964 no Brasil João Goulart é deposto e uma ditadura militar é instaurada, inspirada na Doutrina de Segurança Nacional (iniciada nos EUA e transportada e adaptada aos países sul americanos), e é em nome dessa luta contra a "subversão" (suposta ameaça comunista), que era vista em qualquer movimento social, que é usada a violência, a tortura, os assassinatos e a violação dos direitos humanos, e em luta contra a falta de democracia e a violência. Um dos grupos que mais manifestou resistência foi o dos estudantes (UNE- União Nacional dos Estudantes) que já estavam pressionando João Goulart por reformas e com a ditadura foram proibidos de se organizarem. E estes reagem com manifestações, passeatas, "boicotes" e vários movimentos. E em resposta foram vigiados, procurados, presos, torturados, assassinados ou exilados, obrigando vários estudantes viverem na clandestinidade, com nomes falsos, várias moradias, longe da família e etc. Os sindicatos também foram também uma grande organização que lutou com greves e manifestações, e foram também praticamente “caçados", e um dos mais expressivos sindicalistas foi o nosso ex-presidente Lula. A Igreja Católica, dividida entre direita e esquerda, apoiaram a ditadura, dizendo-se contra o comunismo, mas ao longo da ditadura há inúmeros religiosos, como padres e bispos, que lutam contra os militares com pregações, manifestações e etc. Estes também foram duramente perseguidos. E um dos maiores movimentos foi a Diretas Já (1983-1984), que unia inúmeros grupos sociais que lutaram pela eleição direta para presidente, e acaba tendo papel importantíssimo para o fim da ditadura militar. Estes foram os principais movimentos sociais na ditadura militar no Brasil, mas houve outros que foram de extrema importância. E as perguntas que ficam pertinentes são: E os grupos sociais ou pessoas que foram sufocados pela violência dos militares e desapareceram na história? Por que tanta violência? Qual o papel da sociedade para

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