Movimentos da primeira fase do Modernismo
Manifesto Pau-Brasil
Escrito em 1924, por Oswald de Andrade, o Manifesto Pau- Brasil buscava, principalmente, criar uma arte baseada nas características do povo brasileiro. Oswald buscava a poesia ingênua. Ingênua no sentido de não contaminada por modelos de arte já preestabelecidos.
O nome “Pau-Brasil” foi escolhido por ligação à árvore pau-brasil, que no período colonial era altamente exportada para ser utilizada como corante. Foi por essa reflexão que Oswald de Andrade nomeou seu manifesto, para que fosse um produto do Brasil, poderia ser influenciado pelas vanguardas européias, mas deveria ter características brasileiras.
Logo no início do manifesto percebemos um tom irônico. Lendo atentamente, percebemos o ataque feroz à gramática portuguesa, a escrita brasileira da época. Percebemos a defesa da língua brasileira falada, “a língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.” (Andrade, 1924).
Manifesto Verde-Amarelismo
Defendiam um nacionalismo ufanista, com evidente inclinação para o nazifascismo. É uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil. Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo. Criticavam o “nacionalismo afrancesado” de Oswald.Apresentava como proposta um nacionalismo primitivista, ufanista e identificado com o fascismo, que evoluiria, no início da década de 30, para o Integralismo de Plínio Salgado. Parte-se para a idolatria do tupi e elege-se a anta como símbolo nacional. Publicou um manifesto no jornal Correio Paulistano, edição de 17 de maio de 1929, intitulado “Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta”.
Tese do manifesto: a regra é a liberdade plena de cada um ser brasileiro como quiser e puder; cuja condição é cada um interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo, da própria determinação instintiva.
Manifesto Antropófago
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