Movimento social
Comissão Pastoral da Terra (CPT) é um órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), vinculado à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz e nascido em 22 de junho de 1975, durante o Encontro de Pastoral da Amazônia, convocado pela CNBB e realizado em Goiânia (GO).
Fundada em plena ditadura militar, a CPT teve importante papel na defesa das pessoas contra a crueldade deste sistema de governo, que só fazia o jogo dos interesses capitalistas nacionais e transnacionais, e abriu caminhos para que ele fosse superado. Ela nasceu ligada à Igreja Católica porque a repressão estava atingindo muitos agentes pastorais e lideranças populares, e porque a Igreja possuía uma certa influência política e cultural, não sendo molestada pela ditadura.
A CPT foi fundada para tratar da situação dos trabalhadores rurais e dos conflitos no campo, sobretudo na Amazônia. Foi por meio da CNBB e de dom Pedro Casaldáliga que as primeiras denúncias de escravidão rural contemporânea no Brasil ganharam notoriedade, na década de 1970.
A CPT busca qualificar as denúncias, garantindo a credibilidade dos fatos, para acionar as autoridades (Ministério Público, Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana) ou organismos internacionais (OIT, OEA, ONU). Para isso, também mobiliza parlamentares e os leva a locais onde há relatos de escravização de pessoas, como em 1992, em Rio Maria, no Pará.
CPT - Comissão Pastoral da Terra
Comissão Pastoral da Terra (CPT) é um órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), vinculado à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz e nascido em 22 de junho de 1975, durante o Encontro de Pastoral da Amazônia, convocado pela CNBB e realizado em Goiânia (GO).
Fundada em plena ditadura militar, a CPT teve importante papel na defesa das pessoas contra a crueldade deste sistema de governo, que só fazia o jogo dos interesses capitalistas nacionais e