Movimento Iconoclasta
A iconoclastia foi uma conseqüência natural das lutas cristológicas que tanto sacudiram as províncias orientais do império.
A iconoclastia nasceu no império bizantino ameaçado pelo islamismo. Aos olhos dos governantes, deveria servir para acabar com práticas religiosas, que se confundiam com a idolatria.
Os bizantinos, a exemplo dos gregos clássicos, preferiam as figuras humanas. As lutas cristológicas e a interpretação do Corão buscavam uma espiritualidade pura e a escolha dos velhos temas artísticos que ignoravam a representação de seres vivos. (as imagens)
A partir de 724, o imperador Leão III começou sua campanha contra as imagens e ordenou sua destruição. Os bispos ortodoxos reagiram a favor delas e o papa Gregório II condenou a iconoclastia de Leão III. Mas o imperador prosseguiu sua luta contra as imagens e contra seus fabricantes.
Constantino V, filho de Leão III, comparou o culto às imagens à idolatria. Proibiu a imagem do próprio Cristo. Dizia que a única imagem de Cristo é a Eucaristia tal como consta na liturgia de S. Basílio. A perseguição do imperador foi violenta, e houve numerosos mártires. (Martires: É uma pessoa que morre por sua fé religiosa)
“Fim” da iconoclastia:
Leão IV, filho de Constantino, era iconoclasta, mas não destruiu imagens, nem perseguiu os veneradores de imagens. Sua esposa Irene respeitava os monges e venerava as imagens. Depois da morte do imperador, em 780, Irene tentou acabar com a iconoclastia. Com a prévia aprovação do Papa e dos Patriarcas, foi convocado o VII Concílio ecumênico em 786. Nesse Concílio, realizado em Nicéia, em 787, foram condenados os iconoclastas, restabeleceu-se a união das Igrejas, o culto das imagens e a veneração dos santos.
Os iconoclastas, contudo, não desapareceram. Quando o imperador Constantino VI buscou apoio para obter a legitimação de seu concubinato com sua amante Teodotea, os iconoclastas reapareceram em cena. Leão V, o Armênio (813-820), que perseguiu os veneradores de