Movimento ambientalista no mundo
O movimento ambientalista surgiu em vários lugares do mundo, em épocas distintas e tendo diferentes motivos. Portanto, não tem um marco definido de onde e quando se iniciou. As primeiras preocupações sócio-ambientais surgem a partir de meados do século XIX. Segundo McCormick, essas se iniciam devido aos problemas locais e dos "custos mais imediatos e pessoais da poluição, da caça ou da perda das florestas". George Perkins Marsh, em 1864, publicou o livro Man and Nature, que é considerado por muitos um marco do ambientalismo americano. Este livro enfocava a questão do aumento do desperdício e da destruição como razões da destruição do planeta, tornando assim, inabitável para todos os seres humanos. Foi nos Estados Unidos também que surgiram próximo ao fim do século dezenove duas vertentes deste movimento: os preservacionistas e conservacionistas; em contraponto aos preceitos desenvolvimentistas.
O movimento preservacionista, fundado por John Muir, é considerado mais radical, por acreditar que a interferência humana é essencialmente nociva ao meio ambiente. Protegendo a natureza contra o desenvolvimento moderno, industrial e urbano; faz reverência à natureza, no sentido da apreciação estética e espiritual da vida selvagem, assegurando a “intocabilidade” de parques destinados para este fim. Para ele, os animais, plantas e ecossistemas teriam um valor em si mesmos, independentemente da utilidade que pudessem ter para o homem.
Já os conservacionistas, consideram o ser humano capaz de utilizar destes recursos de forma controlada, equilibrada e, muitas vezes, mais eficazmente do que se este permanecesse “intocado”, como propõe a outra vertente. Movimento criado por Gifford Pinchot, engenheiro florestal treinado na Alemanha, ditava que a conservação deveria basear-se na prevenção de desperdícios e o uso dos recursos naturais para benefício da maioria dos cidadãos, incluindo as gerações futuras.
Apesar dos problemas ambientais