Motricidade e Música
A literatura especializada e os PCNs consideram as atividades rítmicas como manifestações da cultura corporal e conteúdos da Educação Física Escolar (EFE), que possuem grande valor educativo e essencial para o desenvolvimento motor, cognitivo e sócio afetivo. Todavia, parece existir um preconceito em relação a essas atividades que utilizam música, expressão de sentimentos e emoções, criatividade de movimentos por parte dos profissionais da EFE, que acabam por privilegiar os esportes como meio para alcance de objetivos educacionais. O Presente estudo tem como objetivo oferecer aos profissionais da área um aprofundamento teórico para que possam analisar melhor as vantagens educacionais da utilização das atividades que envolvem música e motricidade. Além disso, pode auxiliar os profissionais a criarem estratégias que atenuem os preconceitos existentes para a real implantação das atividades rítmicas como conteúdos das aulas de Educação Física. Vivências práticas que evidenciam atividades rítmicas motrícias prazerosas, com sentido e significado são necessárias para o desenvolvimento da capacidade de expressão e abrem caminho para a expansão das conexões nervosas entre o cérebro e o corpo.
Introdução
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) consideram as atividades rítmicas como manifestações da cultura corporal que têm como característica a expressão e comunicação de gestos e a presença de música. São conteúdos apropriados para a aquisição de capacidades motoras, cognitivas e sócio afetivas.
A literatura também aponta essas atividades - que utilizam música e movimento – como motivantes, prazerosas e de grande importância para o desenvolvimento da criança e do adolescente. Tradicionalmente os professores de Educação Física sempre privilegiaram os esportes como conteúdos de suas aulas, acreditando (ou não) que eles seriam os melhores (ou únicos) instrumentos para o alcance de objetivos educacionais. Em aulas de Didática nos cursos de formação de