Moto -perpetuo
A ideia do moto-perpétuo é a seguinte: uma máquina que funcione infinitamente, girando cada vez mais rápida, gerando energia, mas a mesma não pode ter uma energia inicial, ou seja, ela deve começar a funcionar por conta própria, sem a ajuda de terceiros – é simples: se existir uma energia inicial, quer dizer que a máquina não gera energia por conta própria, logo ela não funcionará infinitamente. Parece impossível? Bem, os físicos também acham.
Diversos cientistas já tentaram construir uma máquina capaz de se movimentar constantemente, ou seja, nunca parasse de funcionar, ficasse eternamente em movimento.
Mas esse fenômeno é impossível de acontecer pela necessidade de criar energia a partir do nada, o que contraria o princípio da conservação de energia, que diz:
A energia nunca é criada nem destruída, mas e apena transformada de um tipo em outro, ou em outros. O total de energia existente antes da transformação é igual ao total obtido depois dela
Propostas de dispositivos de moto-perpétuo são frequentemente descartadas pelos cientistas – alguns por pensamentos dogmáticos em relação à proibição da lei da termodinâmica e as leis de conservação, outros por acharem a ideia se nexo.
Caso fosse desenvolvida essa máquina, ela teria que funcionar em ciclos, ou seja, deveria executar movimentos capazes de se repetir em intervalos de tempos iguais. Mas para isso se tornar um moto-perpétuo, seria necessário que ao se iniciar um novo ciclo de movimento a máquina tivesse a mesma energia, o que não acontece, pois parte dessa energia inicial sempre se perde, transformando-se em calor em razão do atrito comum entre peças de máquinas.
Um exemplo bastante conhecido sobre tal perda de energia é o pêndulo, quando posto a balançar, vai diminuindo suas oscilações até parar.
É um detalhe realmente histórico: nenhum moto-perpétuo funcionou até hoje, fortalecendo a lei da termodinâmica – segunda ela, o MP não pode mesmo acontecer. Embora