Morte ao rei
A Inglaterra passa, até o ano de 1645, por uma grande guerra civil que dividia o país. O Rei Charles I foi deposto de seu trono pelos puritanos, que ganharam assim a batalha contra a corrupção. Surgem dois heróis pós-guerra: General Thomas Fairfax e o General Oliver Cromwell. Ambos têm intenções de unir e reformar o país. Fairfax, membro da aristocracia, é uma espécie de elo entre o velho e o novo governo, ele quer uma reforma moderada. Já Cromwell exige a execução do Rei. O rei Charles I, que fora deposto, acredita que o seu reinado foi roubado por Fairfax, e está determinado a reconquistá-lo. Lady Anne Fairfax, esposa de general Fairfax é uma simpatizante que se mantém fiel à monarquia. Fairfax passa a viver um conflito consigo mesmo, entre a fidelidade à esposa, Lady Anne, preservando assim sua classe social, e à causa revolucionária de seu companheiro Cromwell. Cromwell vai ficando cada vez mais agressivo e brutal, Fairfax percebe que precisa detê-lo, iniciando-se assim uma batalha onde a traição e a conspiração são as principais armas dos dois homens mais poderosos do país. A nação que acreditava que o rei estava no poder pela vontade de Deus, agora depois da revolta e da derrocada da monarquia, percebera que o monarca na verdade não estava se importando muito com o povo. Percebe o quão mercenários eram os poderosos da época, que com o país em crise permaneciam ostentando sua riqueza, que vinha dos impostos altíssimos que eram cobrados pela corte. O rei deposto, ainda consegue fazer algumas alianças na tentativa de reconquistar o seu trono, mas isso não impede que ele seja julgado e condenado a morte. Uma passagem interessante do filme é quando Charles I se encaminhava para o local da execução e o povo tocava seus pés como se ele fosse o próprio Deus, porém quando Charles morre seu algoz Oliver Cromwell, diz a seguinte frase: “Vermelho. O sangue é vermelho como o nosso.”. O algoz está referindo ao sangue azul dos monarcas e ao ver o