Morfologia e Citologia Bacteriana
As bactérias são caracterizadas morfologicamente pelo seu tamanho, forma e arranjo.
Tamanho: Variam de 0,3 por 0,8 μm até 10 por 25 μm. As espécies de maior interesse médico medem entre 0,5 a 1,0 μm por 2 a 5 μm.
Formas:
Esférica: Cocos – Grupo homogêneo em relação ao tamanho, sendo células menores (0,8 a 1,0 μm).
Cilíndrica: Bacilos – Forma de bastão, podendo ser longos ou delgados, pequenos ou grossos, extremidade reta, ou arredondada.
Espiralada: Espirilos e espiroquetas – Espirilos possuem corpo rígido e se movem às custas de flagelos externos, enquanto que os Espiroquetas são flexíveis e locomovem-se provavelmente às custas de contrações do citoplasma.
Formas de transição:
Cocobacilos: bacilos muito curtos
Vibriões: espirilos muito curtos, assumindo formas de vírgula.
Arranjos:
- Diplococos: Cocos agrupados aos pares
- Tétrades: Agrupados de 4 cocos
- Sarcina: 8 cocos em forma cúbica
- Estreptococos: Cocos agrupados em cadeia
- Estafilococos: Cocos em arranjos irregulares
Estruturas de superfície celular
Camada externa à parede celular, de consistência viscosa e de natureza polissacarídica ou polipeptídica
Proteção da célula bacteriana contra desidratação
Aderência – auxiliam na ligação da bactéria à superfície.
Proteção – Resistencia à fagocitose pelas células de defesa do corpo (fator de virulência).
Cápsula – Matriz mais compacta, fortemente ligada à parede celular
Camada limosa – Liga-se frouxamente à superfície.
Flagelos
Locomoção: Movimento rotatório
Formam longos filamentos que partem do corpo da bactéria e se estendem externamente à parede celular. Ancorado na superfície da célula.
Proteína flagelina.
Fímbrias e Pili
Natureza proteica (pilina)
Mais curtos que os flagelos
Aderência
Pili – Mais longos que as fímbrias
Pili F – Relacionado com a transferência de material genético durante a conjugação bacteriana.
Parede celular
Confere rigidez estrutural à célula.
Proteção contra lise osmótica