Morfologia vegetal, estruturas primárias e secundárias (1º termo de ciências biológicas)
O caule das gramíneas, tal como a maioria das monocotiledóneas, apresenta feixes vasculares mais ou menos numerosos e dispersos. Os feixes dispõem-se em dois círculos nos caules do trigo e da erva-serra. Nestas estruturas com feixes em disposição circular forma-se um cilindro de células de esclerênquima na zona contígua à epiderme. Nestas estruturas com feixes em disposição circular forma-se um cilindro de células de esclerênquima na zona contígua à epiderme.
No caule do milho; os feixes estão espalhados não sendo frequente a formação do cilindro exterior de esclerênquima. Algumas células do parênquima subepidérmico podem esclerificar-se. Os feixes vasculares na estrutura primária do caule de monocotiledóneas são inteiramente primários, duplos fechados. Os feixes líbero-lenhosos - são frequentemente envolvidos por uma camada de células de esclerênquima localizando-se o floema numa posição mais externa e observando-se células de metaxilema e de protoxilema onde por vezes se formam lacunas. No corte transversal do rizoma de erva-serra – observam-se espaços intercelulares que provocam a destruição de células de parênquima. O tecido fundamental nestas estruturas é constituído sobretudo por células de parênquima.
No crescimento primário do caule de dicotiledóneas herbáceas o sistema vascular nas zonas de entrenós forma geralmente uma faixa circular de feixes líbero-lenhosos que separa o córtex, situado do lado exterior, da medula, na zona central da estrutura. A zona medular observa-se geralmente no caule das dicotiledôneas, ao contrário da raiz onde é geralmente inexistente.
Os feixes podem apresentar-se mais ou menos próximos, observando-se entre eles uma camada de parênquima designada parênquima interfasciculares constituindo os raios medulares. A zona cortical é preenchida por células de parênquima com pequenos espaços intercelulares. Na parte exterior do corte pode aparecer colênquima.
Estrutura Secundária
Em dicotiledóneas