Morfologia Urbana

Resenha descritiva e temática
O desenho da cidade, a forma e o planejamento urbano, são temas a serem tratados a partir de suas morfologias e tipologias, compreendidos do Renascimento ao século XIX, das cidades medievais à urbanística moderna.
Para entendermos a cidade e sua forma, é preciso uma análise de sua estrutura urbana. Baseado no livro Morfologia Urbana e Desenho da Cidade de Lamas (Parte lll- cap 3.3 e 3.4) vemos que a cidade medieval vai se processar organicamente por desenvolvimento das antigas estruturas romanas, o aspecto de desordem ocorre pela topografia acidentada do terreno não se utilizando do traçado geométrico. Elementos característicos como as muralhas, as ruas (para a transição de pessoas a pé), espaços públicos como a praça e o mercado, edifícios singulares, castelos, catedrais, torres, fazem parte desse desenvolvimento orgânico. Mas para Lamas, excluir o (acaso) no urbanismo é relevante, quando os resultados são estética e formalmente válidos.
Camillo Site, um dos primeiros interessados pelo desenho urbano medieval, propõe a revalorização da composição orgânica, recusa o edifício isolado, linhas retas (traçado utilizado principalmente nas cidades do séc. XIX), a uniformidade geométrica dos planos. Soluções aplicadas a pequena escala como à rua e ao bairro. Mas os traçados retilíneos facilita a produção em série, afirma Zevi.
Espaço, tempo e arquitetura ( parte Vll ) de Giedion, relata como a arquitetura não era projetada para o povo, somente para os nobres, os castelos e igrejas. E foi introduzido no séc. XVIII, a ligação entre o homem e a natureza, voltada para o culto do “homem natural” de Rosseau, com a criação de jardins e espaços verde.
A urbanística Renascentista, citada por Lamas (Parte lll- cap. 3.5 e 3.6), começa a manifestar-se em alguns campos específicos como a reestruturação da cidade, construção de novos bairros e expansões urbanas. Wolfin sintetiza a diferença entre a arte do Renascimento como a permanência e