morfologia urbana
Solo – a partir desde se constrói a cidade, com utilização da topografia, sendo do chão que se começa a identificar os elementos morfológicos do espaço urbano. É a topografia e modelação do terreno, mas são também os revestimentos e pavimentos, os degraus e passeios empedrados, os lancis, as faixas asfaltadas, os carris dos elétricos e tantos outros aspectos. O solo-pavimento é um elemento de grande importância no espaço urbano, mas elemento também de grande fragilidade e sujeito a continuas mudanças. Basta relembrar as evoluções dos pavimentos, ao longo dos tempos. Mas, em contrapartida, relembraria a enorme diferença de aspecto e comodidade que o correto tratamento do solo e a pavimentação conferem a cidade. Disputa pelo solo publico – o trafego rodoviário e o uso pedonal, pelo menos, e a evolução negativa deste conflito, em que de ano para ano o solo disponível para o pedestre vai diminuindo.
Edificios – há objetos parasitários (anúncios) alterando a imagem da cidade. E há também o mobiliário urbano (bancos, quiosques, arvores, canteiros, plantas), onde são elementos moveis, afetando a forma da cidade. É através dos edifícios que se constitui o espaço urbano e se organizam os diferentes espaços identificáveis e com forma própria: a rua, a praça, o beco, a avenida ou outros espaços mais complexos e historicamente determinados como as invenções dos urbanistas ingleses do século XVIII. Ressalta o espaço urbano depende dos tipos edificados e do modo como eles se agrupam. A tipologia edificada determina a forma urbana, e a forma urbana é condicionadora da tipologia edificada, numa relação dialética. A forma urbana é resultado, produto, e geradora da tipologia edificada, numa relação entre cidade e arquitetura, entre forma urbana e edifícios.
Lote – o edifício não pode ser desligado do lote ou superfície de solo que ocupa. Na gíria do construtor, as expressões “lote” e “loteamento” substituem as expressões “edifícios” e