Monoxido carbono
O monóxido de carbono é um gás incolor, inodoro e insípido, resultante da combustão incompleta da matéria orgânica, ou seja, de qualquer material que contenha carbono,sendo estes: madeira, gás doméstico, gasolina, cigarros, churrasqueiras, motores de barcos, entre outros.
A concentração média de monóxido de carbono (CO) na atmosfera é de 0,1 ppm, sendo 90 por cento do monóxido de carbono atmosférico produzido pela própria natureza, através da atividade vulcânica, descargas elétricas durante tempestades e emissão de gás natural, os 10 por cento restantes são produzidos pela atividade do homem.
O monóxido de carbono torna-se altamente perigoso e fatal quando produzido ou liberado em espaços fechados ou semi-fechados com ventilação inadequada. O monóxido de carbono inalado por pessoas e animais liga-se à hemoglobina com uma força 230 a 270 vezes mais forte do que a do oxigênio. Haverá no sangue uma “competição” entre CO e O2 pelas moléculas de hemoglobina. Isto faz com que a hemoglobina passe a transportar CO em vez de O2, denominando-se assim carboxihemoglobina (COHb).
A conseqüente formação da COHb altera o transporte de O2. A hemoglobina associada ao monóxido de carbono é considerada desativada. Quanto maior a concentração de CO no ar inspirado, maior a quantidade de hemoglobina desativada e, como conseqüência, mais graves os danos causados à saúde.
Os sintomas de uma intoxicação por monóxido de carbono são:
- Sonolência e Cefaléias (dor de cabeça) são os primeiros sintomas
- Agitação e confusão mental
- Coma (em casos extremos)
- Taquipnéia
- Taquicardia
- Hipertensão ou Hipotensão
-Olhos vermelhos
A avaliação da porcentagem de COHb no sangue da população é utilizada como indicador biológico de exposição ao CO na monitorização biológica. O limite biológico de exposição proposto pela Environmental Protection Agency (EPA) é de 2% de COHb; a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o limite de 2,5% a 3% para