Monopolio natural

3578 palavras 15 páginas
DAS FALHAS DE MERCADO DECORRENTES DE EXTERNALIDADES,
DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA DE INFORMAÇÃO E DE MONOPÓLIOS
NATURAIS:
Inúmeros motivos podem levar o Estado a regular os agentes econômicos, dentre os quais destaca-se, a influência de grupos de pressão para defender o interesse específico da indústria regulada e a existência de objetivos políticos próprios – quando, por exemplo, o governo visa legitimar-se no poder ou busca a reeleição. Ressalte-se, que sobre essas duas hipóteses se debruçam os cientistas políticos. Os economistas, a seu turno, analisam a motivação do Estado em regular os agentes econômicos como um instrumento que pode aumentar a eficiência econômica, sem que haja interferência no mercado.
A ausência de interferência no mercado revela-se impossível, tendo em vista os seguintes fatos: a)os agentes econômicos interagem de forma intencional e de comum acordo; b) a informação não se configura igualmente disponível para todos; c) há um número muito grande de empresas competindo em condições desiguais em cada mercado; e, d) há, também, um número elevado de consumidores em condições de desigualdade. A partir desta realidade, não há coincidência entre os interesses dos produtores, consumidores, famílias, trabalhadores etc., e, conseqüentemente, o mercado deixa de ser eficiente.
Desta constatação exsurgem três tipos de ineficiência, as quais se verificam quando ocorrem falhas de mercado: a) ineficiência alocativa, se verifica quando os bens e serviços
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não são produzidos/consumidos em quantidades ótimas, e, assim, não maximizam o bemestar social; b) ineficiência técnica ou produtiva, quando a produção não é alcançada ao menor custo possível; e c) ineficiência dinâmica, diante do fato de que uma quantidade insuficiente de recursos é dispensada na busca de inovações de produto e processo.
A regulação, nesses casos, visa alterar a forma como o mercado funciona, busca produzir uma situação de maior bem-estar social, pois se se deixar

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