Monografia
A permanência da educação física como componente curricular no sistema educacional brasileiro tem sido justificada com base na efetividade da prática esportiva e do desenvolvimento social e cultural que ela proporciona. As maiores ênfases nas aulas de educação física sempre foram às atividades esportivas, ao buscar informações na literatura, verificamos que esse enfoque esportivo oferecido aos programas de educação física escolar não consegue atender uma formação mais efetiva no sistema educacional. (GUEDES 1999).
Tem-se investido muito pouco em uma formação escolar quanto à adoção de hábitos de vida que possam inibir no futuro o aparecimento de doenças. Sugere-se que a escola de maneira geral, e a disciplina de educação física em particular assumam a obrigação de desenvolver programas que levem os alunos a perceberem a importância de se adotar um estilo de vida saudável, fazendo com que a atividade física direcionada a promoção de saúde torne-se habitual no cotidiano. (GUEDES, 1997).
Sabemos que elaborar um bom programa de educação física na escola tem uma importância fundamental na promoção da atividade física, da saúde e do bem estar, porem alguns outros fatores podem alterar um estilo de vida fisicamente ativo, prejudicando o correto desenvolvimento de sua saúde.
É preciso observar o tipo de atividade e o nível de intensidade dos esforços físicos que os alunos serão submetidos e assim construir em harmonia com os alunos uma consciência critica que vá alem das praticas corporais a fim de estabelecer relações com os objetivos educacionais voltados à educação física como meio de promoção a saúde. (BETTI, 2002).
Atualmente 40% das causas de morte são consequências de um estilo de vida inadequado (pouco saudável) em relação à alimentação e a atividade física. Para definir o termo saúde num contexto didático-pedagógico, considera-se saúde uma condição humana mais ampla do que apenas a ausência de doenças e mortalidade. Ela associa-se a condições