monografia
Segundo Rejane Carara Cabral, diretora do sindicato, também deve ser pedida uma indenização a ser paga tanto pelos donos da boate quanto pelas autoridades responsabilizadas pela tragédia.
- Temos relatos de que os funcionários de carteira assinada ganhavam por fora. O que era declarado em carteira não correspondia, tanto em salário quanto em carga horária. Parece que havia uma espécie de acerto entre empregado e empregador, até por se tratar de um local que não funcionava todos os dias. E, nesses casos, o sindicato só fica sabendo em caso de rescisão, quando procurado pelo empregado. Além disso, os donos declararam que, na hora da tragédia, trabalhavam menos pessoas do que havia de fato. Estávamos, inicialmente, com um número que variava de 18 a 22. Agora, pelo que apuramos, estamos em 35 pessoas - diz Rejane.
O presidente do Secohtur, João Christino de Campos, é categórico ao afirmar que a maior parte trabalhava na informalidade. Ele conta que, além de jornada de trabalho excessiva nos dias de casa aberta, os funcionários eram expostos a condições precárias de segurança e ruídos excessivos.
- Vamos tomar todas as providências necessárias. A maioria não tinha sequer carteira assinada – ressalta.
Os dezoito funcionários que trabalhavam na boate e morreram na tragédia, segundo o Secohtur, são Andressa Ferreira Flores, Clarissa Lima Teixeira (de folga), Gabriela Corcine Sanchotene, Geni Lourenço da Silva, Janaína Portella (foi trabalhar no