MONOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
A obesidade é problema que merece preocupações das populações e de cada indivíduo, pois leva a prejuízos que podem perdurar por toda a vida se não tratada com rigor e a tempo de não se tornar um problema fatal. As populações estão acostumando cada vez mais a deixar a boa alimentação de lado, optando por comida “rápida” que normalmente tem maior porcentagem de gordura, usando como justificativa a falta de tempo, isso tem colocado a obesidade em papel de destaque no quadro epidemiológico mundial, de tal forma que a Organização Mundial de Saúde (OMS) a tem considerado uma epidemia global.
Por ser um problema de grande abrangência, pode atingir todas as classes sociais, idades, independente de cor ou nacionalidade, a obesidade deve ser precocemente prevenida e tratada para evitar agravamento do quadro, como passar de sobrepeso à obesidade mórbida, assim evitando o surgimento de doenças decorrentes desse problema (CORONELLI & MOURA, 2003).
O ganho de peso pode ser considerado uma resposta fisiológica normal a um ambiente “obesogênico”, ou seja, indutor de hábitos alimentares não saudáveis e do sedentarismo. Muito tem se falado sobre estratégias de prevenção, relacionadas, principalmente, a intervenções no nível populacional, dado que ações focalizadas somente nos indivíduos sob risco podem ser insuficientes (EGGER & SWINBURN, 1997; OMS, 2004).
A relação entre os valores médios do Índice de Massa Corporal (IMC) e a prevalência de obesidade na população pede que a otimização preventiva seja eficaz na obesidade, deve-se enfatizar a redução do IMC médio da população, e não somente o controle da obesidade nos indivíduos já obesos (OMS, 2004).
Especulações sobre os hábitos alimentares impostos erroneamente, principalmente em se tratando de crianças, entendem que família, nível social, assim como o tempo que permanecem na escola, são determinantes para um desenvolvimento saudável (BUTTOM et al,1997).