Monografia
Nas últimas décadas, o conceito de educação vem mudando gradativamente. Durante um longo tempo da história educacional, de uma maneira global acreditava-se que primeiramente quem deveria educar as pessoas deveria ser o pai, ou seja, utilizava-se até então a figura patriarcal como fator determinante na vida dos filhos, cabendo a ele fornecer ensinamentos que lhe convinha. Houve períodos ainda que os ensinamentos eram de cunho religioso, destinados a um pequeno grupo de pessoas, isto é, as igrejas tinham grandes responsabilidades de manter a educação de acordo com a religião e as regras impostas por uma sociedade até então nada democrática. Nota-se também que até pouco tempo atrás, acreditava-se que a figura do professor era determinante na aprendizagem dos alunos, sendo ele o detentor de todo saber, fator este que desconsiderava os conhecimentos prévios de cada educando. Porém essas concepções educacionais que perduraram ao longo dos tempos contradizendo com as orientações que se tem atualmente, onde as mesmas estão pautadas no trabalho inovador do educador, nos anseios do educando e no respeito ao tempo de desenvolvimento de cada aluno. Nesse sentido é que o processo de inclusão vem ganhando cada vez mais espaço no tumultuado e ao mesmo tempo prazeroso meio educacional. Percebemos que quando se fala em inclusão, ainda hoje, apesar de todas as evoluções no assunto, constatamos que a idéia da grande maioria das pessoas está em discutir a deficiência física e a mental, não percebendo desta forma, as inúmeras outras existentes em nosso cotidiano. Sendo assim, com o propósito de apontarmos uma perspectiva inclusiva possível, necessária é que fomos instigados de modo especial, a realizarmos um trabalho de conclusão de curso de cunho bibliográfico, pontuando ao longo da pesquisa principais medos, desafios, conquistas, incentivos, sonhos e possibilidades inerentes aos alunos integrantes da Educação de Jovens e Adultos, pois sabemos