monografia
A concepção de violência nos remete a idéia de força contra alguém, que ao passar da medida se torna um incomodo ao outro, “quando falo em violência, ou quando nós falamos e nos preocupamos com a violência, sua primeira imagem, sua face mais imediata e sensível, é a que se exprime pela agressão. A violência intrafamiliar ou domestica e um tipo de violência que vitimiza crianças, adolescente, mulheres e idosos no meio familiar, ela é caracterizada principalmente em três aspectos: “Abuso do poder do mais forte contra o mais fraco – a reprodução da violência, ou seja, pais que quando crianças também foram maltratados – a situação de pobreza e a miséria em que se encontra a família.” ( PASTORAL DA CRIANÇA, 1999. p. 12).
Segundo Chauí (apud AZEVEDO, 2007), podemos entender a violência como a efetivação de determinadas relações de poder e força que se dão nas inter-relações diretas entre os indivíduos sociais. A violência, segundo Ferrari (2002), também significa perda de autonomia do individuo, submetida a vontade de outros. É uma manifestação de relação pela dominação entre indivíduos diferentes socialmente que se converte em desigualdades e hierarquias que obedecem e fazem obedecer a uma só vontade: a do mais forte.
Está presente em nossa sociedade uma concepção de que bater nas crianças é uma forma de educar, ela (sociedade) tem uma tolerância com relação à violência aceita culturalmente e social-mente o que a torna, mais difícil ser combatida. “É bem verdade que a literatura só é unânime em considerar como maus-tratos duas modalidades de castigo corporais: os castigos cruéis e pouco usuais e os castigos que resultam em ferimentos.” (AZEVEDO e GUERRA, 2007, P. 36).
São muitos os tipos de violência intrafamiliar contra crianças e adolescente, uma delas é a violência física. Pastoral da Criança (1999, p. 15) afirma que :
A violência com maltratos físicos acontece quando os pais ou responsáveis tentam educar