Monografia
No período pré-histórico, as doenças eram atribuídos a espíritos do mal, que conforme eles, traziam toda sorte de problemas físicos, e a preocupação era procurar livrar-se desses espíritos, exorcizá-los através de diversos rituais, como a trepanação, em que eles faziam uma perfuração no corpo da pessoa a fim de retirar o espírito. Os avanços mais expressivos em saúde pública e saneamento foram feitas na Grécia e em Roma durante os séculos VI e V. Em Roma um grande sistema de drenagem, cloaca máxima, foi construído para drenar um pântano que mais tarde se tornaria o lugar do Fórum romano.
No que diz a Medicina não-ocidental ao mesmo tempo que estavam emergindo tradições de cura também eram formadas em outras culturas. Por exemplo, há mais de dois mil anos. Na Idade Média houve um retorno as explicações naturais da saúde e da doença. A igreja exercia uma influência poderosa sobre todas as áreas da vida, interpretações religiosas coloriam as idéias dos cientistas medievais a respeito da saúde e da doença.
Um dos mais influentes pensadores da Renascença foi o filósofo e matemático francês René Descartes (1596 – 1650) cuja primeira inovação foi o conceito do corpo humano como uma máquina. Ele descreve todos os reflexos básicos do corpo, construindo nesse processo, elaborados modelos mecânicos para demonstrar seus princípios. Ele acreditava que a doença ocorria quando a máquina estragava: a tarefa do médico era consertar a máquina. Descartes é conhecido por sua crença de que a mente e o corpo são processos separados e autônomos que interagem de forma mínima e que cada um deles está sujeito a diferentes leis de causalidade. Esse ponto de vista, chamado de dualismo mente-corpo, baseia-se na doutrina de que os seres humanos possuem duas naturezas, a mental e a física. Descartes e outros grandes pensadores da Renascença, em um esforço para romper com o misticismo e as superstições do passado,