moleculas
Exceto metais (Ferro, Níquel, Sódio...), gases nobres (Hélio, Argônio, Kriptônio...) e aglomerados iônicos (Cloreto de Sódio, Carbonato de Cálcio...), boa parte das outras substâncias são formadas por moléculas (Nitrogênio, Água, Açúcar, Ácidos hidrogenados...).
Molécula de Biotina
Durante uma ligação química, as eletrosferas de cada átomo ou íon encontram-se interagidas entre si e constituem uma nuvem eletrônica de aparência variável. Sendo esta aparência dependente da intensidade de atração de cada um sobre os elétrons.
A visível diferença entre as ligações iônicas e covalentes está justamente na distribuição da nuvem: nas moléculas-íon (formadas por ânions e cátions) a diferença de atração eletrônica é suficientemente grande para que a maior parte da nuvem se concentre em apenas um dos íons. Enquanto que nas moléculas, essa desigualdade de distribuição é menor (ou nula, se considerarmos as moléculas diatômicas de um mesmo elemento).
(Distribuição da nuvem eletrônica numa molécula-íon de NaCl. Onde a maior densidade é vista à direita – ao redor do átomo de Cloro.)
Ligações Covalentes
Como já mencionado, as moléculas são formadas por pelo menos dois átomos unidos através de uma ligação covalente (com compartilhamento de elétrons). Sendo esta dividida em dois tipos:
Ligação covalente molecular – Neste tipo de ligação, pares eletrônicos são compartilhados e passam a fazer parte das duas eletrosferas simultaneamente. Assim, ambos atingem estabilidade eletrônica.
Ligação covalente coordenada (ou dativa) – Geralmente, quando um átomo atinge o número de elétrons necessário para sua estabilidade eletrônica, não é possível realizar mais nenhuma