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O amor platônico deve o seu nome a Platão (350 a.C.), filósofo grego da Antiguidade. No ideal de Platão, ele seria um amor essencialmente puro, que não se fundamenta em um interesse, mas na virtude, e é desprovido de paixões, que segundo ele são cegas, materiais, efêmeras e falsas. O termo “platônico” foi utilizado em sua obra “O Banquete” no século IV a.C. onde o filósofo discorre sobre as diferentes maneiras de entender e praticar o amor.
Hoje o significado mais comum da palavra não tem relação com a definição de Platão. O amor platônico é conhecido como um amor impossível ou um amor não correspondido. Ele é entendido como um amor à distância, que não tem aproximação e nem toque, e é perfeito, sem defeitos, repleto de fantasias e idealizações.
Muitas pessoas começam um amor platônico, involuntariamente, devido a sua personalidade. É comum que esse tipo de amor apareça na adolescência ou com jovens adultos, principalmente com pessoas mais tímidas, introvertidas, com baixa autoestima, que vivem mais isoladas e que sentem dificuldade em aproximar-se de quem amam. O amor platônico, baseado no impossível, costuma colocar o ser amado em uma posição inatingível. Na origem deste comportamento estão a insegurança, imaturidade e inibição emocional.
O amor platônico também pode ocorrer pelo medo de sofrer. Como ele dificilmente se realizará, é bem mais fácil para algumas pessoas lidar com ele do que com os possíveis desapontamentos e tristezas inerentes à uma relação real.
A relação do amor idealizado não é, necessariamente, ruim, desde que se saiba racionalmente que o que se julga ter não existe, afinal a pessoa idealizada, na maioria das vezes, desconhece dos sentimentos que a pessoa nutre por ela. Quando a idealização de um amor se torna um problema e traz sofrimento, a melhor alternativa é procurar a psicoterapia.
Veja abaixo alguns sintomas de amor platônico:
Os pensamentos de tornam obsessivos e tudo o que vê lembra a pessoa.
Sempre há um quê