MODIFICANDO O SISTEMA
A implementação de uma abordagem familiar depende das habilidades dos profissionais; o sucesso de seus esforços depende do apoio de serviços e organizações: trata-se de um círculo de mútua dependência. Procedimentos como inserção, avaliação, planejamento e serviços fazem parte de um processo contínuo. Se não forem organizados de modo consistente para incluir a família desde o inicio, torna-se cada vez mais difícil fazer isto em um estágio posterior.
Desta forma, a inclusão da família do atendido no momento da inserção pode parecer complicada, problemática e talvez desnecessária. Isso acontece pela hipótese de que tal trabalho ocorrera mais adiante, quando se considerar que o atendido esta pronto.
Primeiramente, é necessário lidar com o problema atual do atendido identificado. A família deve sair desse primeiro contato com a sensação de que a equipe a respeita e apoia bem como se preocupa em entender sua perspectiva. A equipe deve deixar claro que o serviço os considerará como parceiros no desenvolvimento de soluções e que o envolvimento familiar continuo no tratamento é essencial. QUEM CONVIDAR (deixar lá em cima como subtítulo)
Como a equipe chega ao conhecimento de pessoas relevantes e como decide quem convidar para o primeiro encontro?
É conveniente fazer um mapa a partir dos fatos conhecidos na guia de encaminhamento, mas também é importante considerar as probabilidades. Em geral, os adolescentes tem um pai ou mãe em algum lugar, ainda que tenham vindo sozinhos, e podem ter tias, avós, irmãos ou amigos íntimos e interessados. As crianças geralmente têm mais de um adulto envolvido em suas vidas, mesmo que a mãe seja o centro e uma fonte confiável para todas as questões costumeiras. Além de profissionais que podem dar continuidade a partir do passado, facilitando, assim, a avaliação das realidades e dos recursos atuais.
Se todas essas pessoas forem incluídas desde o inicio, o cenário ficará lotado e