modelos de redação dissertativa
Toda vez que um crime cometido por um menor de idade ganha evidência na mídia, cria-se uma comoção nacional e a polêmica envolvendo a maioridade penal vem à tona. Isso ocorreu recentemente, após um jovem prestes a completar 18 anos ter assassinado um universitário por causa de um celular, no início de abril, em São Paulo. Pesquisa Datafolha, uma semana depois do fato, revelou que 93% dos paulistanos eram favoráveis à redução da maioridade penal, uma vez que, no Brasil, os menores de 18 anos não respondem criminalmente por seus atos. Dezesseis anos é a idade mais cogitada para marcar esse limite. A principal alegação apresentada na defesa dessa mudança é o precoce amadurecimento do jovem, que hoje tem fácil acesso a informações e discernimento suficiente inclusive para votar. No entanto, os opositores dessa mudança alegam que outros casos surgirão com jovens (ou até crianças) com idades inferiores a essa, uma vez que as causas do problema não estariam sendo combatidas. Queremos saber qual é a sua opinião sobre esse assunto. Deve-se alterar a maioridade penal no Brasil?
Crianças e jovens: responsabilidade do Estado
Toda vez que o país se vê diante de mais um crime brutal cometido por menores, como o que ocorreu recentemente em São Paulo, em que um jovem prestes a completar 18 anos assassinou um universitário por causa de um celular, há uma comoção da opinião pública no sentido de reduzir a maioridade penal no Brasil.
Mas é preciso antes de tudo refletir se diminuir a maioridade penal de 18 para 16 anos seria a melhor escolha, levando em consideração a situação econômica e social do país e seus índices ainda insatisfatórios no que concerne a [à] educação infantil e o ensino médio nas escolas públicas. Afinal, a maioridade penal existe na grande maioria dos países para garantir que o Estado zele por todas as crianças e jovens independente de classe social.
Além disso, convém refletir sobre o sentido maior