Modelos de escolas sustentáveis
Modelo de escola sustentável
Maria Inês P. Rosa (2007) apud Certeau afirma que:
“A cultura articula conflitos e, volta e meia, legitima, desloca ou controla a razão do mais forte. Desenvolve-se por meio de tensões e, muitas vezes, de violências, fornecendo equilíbrios simbólicos, contratos de compatibilidade e compromissos mais ou menos temporários” (ROSA, 2007, p.48).
Todas as escolas possuem algumas características comuns, no entanto devemos considerar o fator humano que transforma cada escola em um espaço com uma cultura própria, construída com base na sociedade na qual está inserida.
Vivemos numa sociedade marcada pelas desigualdades sociais, pobreza e pelo consumismo característicos do modelo Capitalista, onde a grande preocupação é sempre viver de acordo com os padrões estabelecidos pela moda através da mídia sem preocupar-se com o impacto que a extração da matéria prima e os resíduos produzidos diariamente irão causar ao planeta. Considerando que a escola constrói sua própria cultura baseada na cultura da sociedade, podemos concluir que a escola continua formando cidadãos “insustentáveis”, no entanto, é papel da escola atuar de modo a incentivar as novas gerações a preservar o que ainda resta do nosso planeta, construindo uma “Escola sustentável”.
Morin, em seu livro “Os sete saberes necessários à educação do futuro” nos alerta para a importância de um trabalho coletivo a fim de superarmos e modificarmos os processos de exclusão e pauperização dos seres humanos e nos coloca na posição de responsáveis tanto pelo planeta como pelos habitantes dele. Esta ideias são fundamentais para chegarmos a uma escola sustentável, consciente de suas responsabilidades para com o meio ambiente e seu próximo.
Uma escola sustentável deve expressar sua posição em todos os aspectos constitutivos de sua cultura, seja no espaço físico, relações interpessoais, relações com o conhecimento, atividades pedagógicas e atividades administrativas.