Modelos de DO
A. Conceituação Basicamente, o “Managerial Grid” é uma técnica de desenvolvimento gerencial voltada para duas áreas do processo organizacional: 1ª ênfase na Realização de Tarefas; e 2ª desenvolvimento de Relações Pessoais. O “Grid Gerencial” foi estruturado pelos psicólogos americanos Robert R. Blake e Jane S. Mouton, no seu trabalho publicado em 1964: The New Managerial Grid, já traduzido para o português pela Editora Pioneira, sob título: Grid Gerencial III. O texto é fruto de pesquisas desenvolvidas pelos autores na Ohio State University, EUA. Todo o programa do “Managerial Grid” está centrado no levantamento e análise de aspectos relacionados com o desenvolvimento integrado para a produção ou para pessoas.
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Para Blake e Mouton, o comportamento individual na organização pode ser observado á luz de dois parâmetros: a) para a obtenção de resultados; e b) para o relacionamento social, os quais estão em contínua interação. O “Grid Gerencial” reconhece a importância da situação ambiental da organização, mas não concentra sua atenção nas exigências da tecnologia. Propõe um estilo ideal absoluto e não percebe a flexibilidade como qualidade gerencial.
B. Dinâmica do “Managerial Grid” Os denominados “estilos gerenciais” propostos pelo modelo podem ser assim identificados: Conforme mostra o Quadro 1.2, a maneira como um gerente combina as duas orientações — para pessoas e para a produção — define o seu estilo de liderar seus colaboradores. O estilo 9,9 é o mais recomendado para a implantação de um programa de DO eficiente. Já a Figura 1.5 apresenta, além das duas dimensões básicas do “Managerial Grid” (Quadro 1.2), uma terceira relacionada com a motivação pessoal. De acordo com a Figura 1.5, cada nível de motivação pode ser representado por uma escala bipolar, na qual o pólo positivo (localizado na parte posterior do “Grid”) indica o que o gerente procura alcançar e o pólo negativo