Modelos atômicos
J.J. Thomson havia descoberto experimentalmente que o átomo era constituído de partículas com carga elétrica positiva, denominadas mais tarde de prótons, e de partículas carregadas negativamente, às quais ele deu o nome de elétrons.
Em 1904, J.J. Thomson, seguindo sugestões de Lord Kelvin, formulou um modelo em que o átomo era uma esfera de eletricidade positiva e no seu interior estavam distribuídos os elétrons de carga negativa como as “passas dentro de um bolo”. Como a matéria é geralmente eletricamente neutra, considerou-se que o número de prótons e de elétrons devia ser o mesmo, a fim de se neutralizarem.
O modelo de átomo de Rutherford
Ernest Rutherford (1871-1937) trabalhava em 1911 na Universidade de
Manchester (onde Dalton também foi catedrático) com espalhamento de partículas alfa por lâminas finas de diversos materiais. Como você deve estar lembrado, as partículas alfa possuem carga +2 e massa 4.
Auxiliado por Geiger e Marsden, ele chega a conclusão que a massa e a carga elétrica positiva do átomo estava concentrada em uma região central muito pequena (núcleo), e os elétrons girariam em torno do núcleo, atraídos eletricamente e formando a eletrosfera do átomo, à semelhança do nosso sistema planetário.
O modelo de Rutherford apresentava uma séria contradição. Os elétrons em movimento ao redor do núcleo deveriam emitir energia na forma de ondas eletromagnéticas, pois de acordo com a teoria clássica do magnetismo “toda carga elétrica acelerada irradia energia na forma de ondas eletromagnéticas”.
Portanto, os elétrons perderiam energia neste processo giratório e se precipitariam sobre o núcleo do átomo, conforme ilustra a figura 2.2. Desta maneira o átomo entraria em colapso e a matéria estaria se contraindo!
O modelo de átomo de Bohr
O jovem físico dinamarquês Niels Henrik David Bohr (1885-1962) trabalhava em 1913 sob orientação de Rutherford em Cambridge. Ele tentava interpretar os espectros