Modelo pré projeto
Nas últimas décadas as empresas deixaram de ser vistas apenas como instituições geradoras de lucros, com responsabilidade para resolver os problemas meramente econômicos – o que produzir, como produzir e para quem produzir – e passaram a se voltar também para questões de caráter social, político e ambiental, tais como: controle da poluição, segurança do trabalho e qualidade de produtos, assistência social, defesa de grupos minoritários, etc. Neste contexto, a literatura que trata deste tema tem mostrado que a adoção desses procedimentos, por parte das empresas, dificilmente surge espontaneamente. A preocupação ambiental dos empresários e a conscientização tem tido influência de três grandes forças que interagem simultaneamente: o governo, a sociedade e o mercado. O aumento da conscientização da sociedade em relação à conservação ambiental tem acarretado pressões governamentais e de entidades não governamentais, (Valle, 2005), além das comunidades sobre as empresas, para que assumam a responsabilidade pela emissão, efluentes e resíduos gerados em seus processos produtivos. Aumenta também a pressão para que as empresas se responsabilizem, inclusive, pela destinação final dos produtos, após seu consumo. A sociedade tem também exercido influência na adoção de práticas ambientais por parte das empresas. Os processos de abertura comercial têm intensificado a competição entre países e empresas. As organizações que oferecem produtos/serviços ecologicamente corretos crescem na preferência do mercado mundial, sendo que os consumidores passam a diferenciar produtos e serviços pelo desempenho ambiental de quem os oferta. A proliferação de certificados, rótulos ou selos verdes, em muitos países, nas últimas décadas é um indicador da importância do desempenho ambiental como critério definidor das escolhas por parte dos consumidores na hora de realizar suas