Modelo de hart e milsten
Na busca pela sustentabilidade um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas é conciliar a adoção de práticas sustentáveis com seu objetivo principal: gerar lucro para seus acionistas. No entanto, o que muitas vezes ocorre é que os executivos acabam por subestimar as oportunidades estratégicas de negócios associadas a esse notável tema. Os desafios associados à sustentabilidade podem auxiliar na identificação de estratégias e práticas que contribuam para um mundo mais sustentável e, simultaneamente, que sejam direcionadas a gerar valor. O modelo de Hart e Milstein é um modelo de criação de valor para o acionista que utiliza duas dimensões (hoje/amanhã e interno/externo).
O ponto fundamental do quadrante 1 é a redução de custos e riscos, que faz parte do escopo gerencial da empresa e resulta em oportunidades muitas vezes não percebidas. Combate à poluição, redução de resíduos e emissões das operações são importantes motivadores para geração de valor (em geral, imediata). Para tal, será preciso convencer e provar para a empresa qual o custo real do resíduo e os riscos associados quando não adotada qualquer ação.
Para o futuro (quadrante 2) a empresa deve-se preocupar com a criação de produtos e serviços que possam garantir sua prosperidade. Deverá desenvolver competências e tecnologias sustentáveis para o reposicionamento no futuro.
Outra estratégia percebida para geração de valor é a inclusão das partes externas interessadas (quadrante 3). É fundamental conhecer e avaliar as necessidades trazidas pelos stakeholders (órgão de regulação, comunidades, mídia, ONG’s) transformando-as em oportunidades que resultem na neutralização dos problemas discutidos, aumentando a legitimidade e reputação da empresa. Possuir certificações (ISO, OHSAS) também reflete em grande vantagem na reputação e credibilidade pois entende-se que exista na empresa um sistema de gestão organizado. Transparência nos negócios também concede, sem dúvida,