MODELO DE CAPA E FOLHA DE ROSTO
RESUMO DA OBRA “DONOS DO PODER”
Rafaela Monteiro Guimarães Perozini
Matrículab: 13615 A peninsula iberica formou, plasmou e constitui a sociedade sob o império da guerra.
Despertou, na história, com lutas contra o domínio romano, foi o teatro das investidas dos exércitos de Anibal, viveu a ocupação germânica, contestada vitoriosamente pelos mouros. Existiam duas civilizações, uma do ocidente remoto, outra do oriente próximo, que lutaram bravamente dentro de suas fronteiras pela hegemonia da Europa.
“O reino de Portugal é tão guerreiro que já nasceu com a espada na mão, armas lhe deram o primeiro berço, com armas cresceu, delas vive, e vestido delas, como um bom cavaleiro, há de ir pra cova no dia do juízo.” As batalhas entre o sarraceno e o espanhol que ocorreram no fim do século XI ao XIII, garantiram a existência do condado convertido em reino, tenazmente.
A amalgama dos dois fragmentos, ambos conquistados com esforçada temeridade, criou a nova monarquia, arrancada pedaço a pedaço, do caos.
O ponto inicial, quanto ao carater politico, pode ser situado na constituição de
Diocleciano.
O direito será de Justiniano, cujas codificações se propagaram no ocidente, modelo indelével do pensamento juridico.
As colunas fundamentais, sobre as quais assentaria o estado português, estavam presentes, plenamente elaboradas, no direito romano. O principe, com a qualidade de senhor do Estado, proprietário eminente ou virtual sobre todas as pessoas com bens, definese, como a idéia dominante, na monarquia romana. O rei, supremo comandante militar, cuja autoridade se prolonga na administração e na justiça, encontra reconhecimento no período clássico da história imperial. O dominio do clero e da nobreza, empreendido pelo rei, encontrou, nesse instrumento, os