Mobilidade Urbana
A mobilidade urbana nas cidades brasileiras é um grande desafio a ser enfrentado na atualidade. Se por um lado há o constante uso de automóveis, por outro há a baixa aderência ao uso de transportes públicos e aos transportes não motorizados. Essa preferência acaba dificultando a locomoção no país, pois proporciona trânsitos lentos e congestionados.
O constante uso dos automóveis acaba congestionando o trânsito, dificultando cada vez mais a locomoção das pessoas, estressando e prejudicando aquelas que têm horário marcado para chegar a determinado lugar. Desde 2004, tem-se notado significativa diminuição no número de veículos na Europa. Isso vem ocorrendo, principalmente, devido ao aumento dos preços dos combustíveis e o crescimento dos transportes públicos, que faz com que os carros permaneçam nas garagens por mais tempo.
Por outro lado, há o baixo uso dos transportes públicos e dos não motorizados, como bicicletas, que são ótimos meios de locomoção para ir a lugares próximos sem precisar gastar combustível, para evitar engarrafamentos e ainda, ajudam a diminuir a emissão dos poluentes. Um grande exemplo de mobilidade urbana é Bogotá, capital da Colômbia, que utiliza o “Sistema Transmilênio de Transporte Público”, com corredores exclusivos para ônibus, calçadas acessíveis, restrição de estacionamentos, e conta com uma rede integrada de 420 km de ciclovias.
Assim, se tantos lugares já conseguiram criar sistemas que viabilizam otimizações na mobilidade populacional, o Brasil também pode obtê-las através da união das esferas Federais, Estaduais e Municipais em busca de políticas públicas eficazes. Cabe, por exemplo, ao Governo Federal, o incentivo às formas alternativas de transportes, como o metrô; ao governo estadual, o incentivo ao uso de transportes públicos; e ao governo municipal, o controle do trânsito através da engenharia de tráfego, do incentivo ao uso de bicicletas e a restrição de estacionamentos em espaços públicos. Mas além de