Mobilidade urbana - Terminal Jd. Angêla/Guarapiranga

O corredor Jardim Ângela­Guarapiranga possui uma grande demanda por transporte coletivo. A falta de capacidade no atendimento desta demanda ficou evidente com a mobilização de duas mil pessoas em um protesto contra a má qualidade do sistema de transporte público na região que ocorreu no mês de março. Vale citar que a
Secretaria Municipal dos Transportes, após o protesto ocorrido, adotou uma faixa reversível para ônibus durante o horário de pico da manhã – 5h30 e 8h30­ como medida provisória. Tal medida obteve sucesso até o presente momento, aumentando a velocidade média de translado ao longo do corredor, ainda que a medida não seja definitiva e não contemple todos os problemas da região.
De acordo com dados coletados pela SPTrans, empresa responsável por gerenciar o transporte coletivo realizado com ônibus, o tempo de percurso ao longo do corredor pode chegar a quase 40 minutos, sendo que o trajeto possui apenas 7,6km. Se for considerado que o usuário comum em geral utiliza mais que um ônibus e dificilmente trafega apenas ao longo do corredor, o tempo de viagem pode chegar a valores muito elevados, o que dificulta o cotidiano do usuário de transporte público.
Como agravante, a região analisada neste estudo é habitada por população de baixa renda, que, em sua maioria, depende do transporte coletivo como meio de locomoção tanto para momentos de lazer como, principalmente, para chegar ao local de trabalho. Deste modo, a lentidão no deslocamento de ônibus ao longo do corredor obriga esses moradores a anteciparem sua partida e gera desconforto, especialmente pela incerteza do tempo duração da viagem.
Devido ao perfil da região, os intervalos de horário mais críticos são entre
05h30min e 07h30min no sentido bairro­centro e entre as 17h30min e 19h30min no sentido centro­bairro, sendo que este último