MOBILIDADE URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE:

O enfretamento diário do trânsito nas grandes Metrópoles é uma verdadeira via sacra. Entretanto, o que levou a sociedade contemporânea a construir este modelo que se assemelha ao inferno de Dante?
Em síntese, temos breves considerações acerca da problemática. Todas as transformações, as mudanças de hábitos e costumes de um grupo social levam determinado tempo.
Necessariamente tais transformações e mudanças ocorridas não significam que a sociedade está trilhando o melhor caminho para si. Contumazmente, promovemos e criamos condições favoráveis para que estas escolhas encontrem ambiência que resultem em rápido crescimento e produza resultados positivos imediatos, criando a doce ilusão que tais escolhas foram acertadas.
Quando se busca soluções sem a precedência de uma análise sistêmica, com certeza seremos protagonistas também da criação de uma Nova Divina Comédia.
Desta feita, onde se encontra a verdadeira origem de todos estes problemas gerados pelo “Trânsito Infernal” que estamos vivenciando?
Alguns defendem que o Governo não investe em um sistema de transporte de massa. Outros acreditam que novos corredores de escoamento de tráfego devam ser construídos para a melhoria do trânsito. Os mais ousados defendem uma política restritiva de financiamento para aquisição de veículos novos, impedindo, assim, um crescimento desenfreado da frota.
No entanto, tais proposições não são precedidas de uma análise sistêmica conjuntural do que de fato vem acontecendo em nossa Sociedade. Necessariamente tal análise também envolve os três Poderes constituídos: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Quando não analisamos os problemas de forma sistêmica, buscando soluções imediatistas, as propostas apresentadas geram resultados catastróficos tanto de ordem política, quanto econômica e ambiental.
Nos estudos realizados pelo MSDI- Movimento Social Pró Desenvolvimento Integrado de Santa Luzia, para identificar a origem do surgimento deste trânsito caótico nas grandes